quarta-feira, 21 de agosto de 2013

0 ARTIGO: DE BANDA PARA BANDA


Por: Foca
Leia e se puder compartilhar, também é massa!

De tempos em tempos a gente se depara com o mesmo lenga-lenga. Banda reclama que não tem espaço, espaço reclama que as bandas não tem público, as bandas reclamam do cachê, os produtores dizem que as bandas não se pagam pelo público que levam. Eu poderia ficar horas fazendo um texto empurrando o problema de um lado pro outro.
Na verdade, o que estamos vendo no Brasil é a concorrência em ver uma banda ao vivo aumentar muito. Internet rápida, tvs enormes com internet embutida, violência urbana, transporte coletivo ruim. São tantos motivos para achar que em casa é mais divertido ver um show pela TV do que ir num pub ver uma banda ao vivo que a luta é desigual. E aí? Vamos aceitar que o futuro é assim mesmo, com todos no seu mundo pessoal, virtual e individualizado ou vamos fazer nossa pequena parte para ajudar a virar esse jogo? Elenquei algumas coisas simples que podem fazer muita diferença para que uma banda ajude sua própria história e faça crescer o interesse pela música viva (e ao vivo).

1) O micro é melhor que o macro. Faça a diferença onde você mora. Se junte com outras bandas para organizar shows, mini-festivais entre outras ações necessárias para você se apresentar. Melhor do que ser contratado com desconfiança é apostar no seu próprio potencial. Se você loca um espaço, faz um show e o lota com outras bandas, quando esse mesmo espaço quiser contratar alguém, vai lembrar de você.

2) Compartilhe informações de shows na sua cidade. É obrigação de uma banda compartilhar, curtir e divulgar shows que se pareçam com o som que você faz. É simples, quanto mais gente for nesse tipo de show, melhor para você, mesmo que você não estejam tocando naquele dia. Se todo mundo fizesse isso a divulgação dos shows melhoraria sensivelmente para todos.

3) Tocar bem, estar ensaiado e ter um bom material é obrigação de qualquer banda que queira crescer. Considero pouco ter só isso. Empreenda na área da música. Abra seu micro-espaço, sua sala de ensaio, seu estúdio. Você não precisa começar abrindo o Credicard hall, mas empreender na área é um ótimo jeito de fazer a música crescer.

4) Participe dos fóruns de política cultural da sua cidade. Estar neles é bom para se relacionar com mais gente da música. Claro, 99% das vezes esse fóruns não dão em nada com relação ao poder público, mas esse é o único jeito de se sentir representado junto a essas instituições. O mínimo que pode acontecer é você conhecer mais gente da sua área.

5) Tente ser uma pessoa positiva e que faça ações positivas. Contratante/produtor/patrocinador nenhum gosta de gente reclamona, mal-humorada e resmungona. Quem gosta? Lembre-se que TODO MUNDO está nas redes sociais e o que você posta é um retrato do que você acha. Em vez de reclamar de alguma ação, procure sempre opinar antes para que ela melhore, de preferência dando exemplos para somar ao processo. Críticas destrutivas destroem. Parece óbvio, mas vejo que muita gente nem nota que está praticando o “fogo amigo” minando seu próprio mercado.

6) Mude de opinião o tempo todo. A web é um lugar pantanoso, de dicas falsas, notícias idem e de fácil poder de enganar os desavisados. Quando algo do mundo da música baixar na sua timeline, antes de sair replicando se certifique que a fonte é ponta firme pra não ter que arcar com isso no futuro. Você tem uma banda, tem seguidores e pessoas que gostam de você. Tenha responsabilidade na hora de emitir sua opinião. Se não tem nada sólido para falar, divulgue a banda de um amigo de profissão/hobby.

7) Vá aos shows, participe ativamente de produções de amigos parceiros, compartilhe talento em áreas de internet, design e comunicação em prol da música. O que é bom para banda do seu vizinho, também é bom para sua. Mãos a obra!

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